
E-book Acelerando o Futuro: minha jornada na Livre App e a ciência da Mobilidade Urbana Inteligente
Autor:
Marcos Rodrigues Gomes Junior
Área de conhecimento: Ciências Humanas
Idioma: Português
Ano: 2025 - 1ª Edição
Número de páginas: 136 páginas
Formato: Pdf
Tamanho do arquivo: 1,5 MB
ISBN: 978-65-5321-047-9
DOI: 10.47538/AC-2025.62
Acelerando o Futuro
Minha Jornada na Livre App e a Ciência da Mobilidade Urbana Inteligente
A presente obra foi concebida como referência técnica para o planejamento, a implementação e a avaliação da mobilidade urbana inteligente, entendida como integração tecnológica e institucional orientada à eficiência, à equidade e à sustentabilidade. A proposta organiza um vocabulário comum que conecta políticas públicas, arquitetura de sistemas e mensuração de resultados, com salvaguardas de privacidade e transparência metodológica.
O texto evita abstrações e ancora cada conceito em procedimentos verificáveis, passíveis de auditoria e de replicação. O fundamento conceitual articula a integração entre ITS, IA, IoT, interoperabilidade e dados abertos, associada a guias e padrões reconhecidos internacionalmente e à centralidade da justiça espacial.
A leitura territorial orienta desagregações por renda, gênero, raça ou cor, idade e deficiência, de modo que a inclusão não figure como adendo, mas como atributo de projeto. Essa base sustenta a seleção de indicadores e a forma de publicação, sempre em níveis agregados e com registro explícito de métodos.
No plano técnico, adota-se arquitetura em camadas que vai da captura à ação, passando por integração e análise. Esse arranjo acomoda controle adaptativo com IA e IoT e, quando pertinente, agentes de linguagem para orquestração, explicabilidade e rastro de fontes. A interoperabilidade é tratada como condição de portabilidade e de escrutínio externo, com uso de formatos e APIs consolidados no ecossistema de transporte coletivo, micromobilidade e MaaS.
O objetivo é reduzir atritos de integração, preservar autonomia de implementação e favorecer rastreabilidade.
A metodologia percorre quatro movimentos integrados que se encadeiam sem ruptura: (i) consolidação conceitual e normativa, convertendo diretrizes de planejamento, séries de indicadores urbanos e especificações técnicas em repertório operacional; (ii) formalização de um blueprint de arquitetura com pontos de controle de qualidade, requisitos de anonimização, versionamento e trilhas de auditoria, permitindo que diferentes soluções sejam descritas sob a mesma gramática técnica; (iii) etapa aplicada com estudo de caso narrativo, em prosa contínua e sem exposição de elementos sensíveis, no qual as métricas do livro são utilizadas com agregação temporal e espacial para preservar a privacidade; e (iv) modelo de replicabilidade e internacionalização que organiza pilotos, metas e avaliação antes–depois, documentando versões e critérios de decisão para expansão responsável.
A coleta e o tratamento de informações observam princípios de minimização e finalidade, com anonimização anterior a qualquer divulgação e preferência por medidas robustas em janelas temporais amplas.
As decisões metodológicas são registradas com referência a versões de dados e de regras, de modo que a reprodutibilidade não dependa de conhecimento tácito. Essa disciplina editorial sustenta a coerência entre capítulos e impede que a narrativa se descole das evidências.
A estrutura do livro espelha esse percurso. As definições operacionais, os guias e os padrões que orientam indicadores e processos abrem a obra e firmam o terreno comum.
Na sequência, apresentam-se as métricas de acessibilidade, confiabilidade, segurança e participação, com ênfase no tempo porta a porta e nas distribuições p50, p85 e p95, além de índices específicos para alta frequência e segurança percebida. O arranjo de dados e governança introduz formatos abertos, catálogos e dicionários, versionamento e auditoria.
O estudo de caso demonstra a aplicação do arcabouço em operação regional com tecnologia sob controle local, inclusão de canais e crescimento orgânico, preservando parâmetros sensíveis. O capítulo dedicado à replicabilidade reúne o aprendizado em protocolo público para transpor soluções entre jurisdições, com avaliação contínua e documentação de mudanças.
As conclusões integram teoria, método e prática, indicando agenda de continuidade em explicabilidade de modelos, fortalecimento de metadados e institucionalização de ciclos de avaliação com recortes sociais.
O escopo é aplicado e impessoal. Não se expõem chaves técnicas, topologias críticas ou rotas operacionais; quando houver numéricos, apresentam-se séries agregadas com marcos temporais claros e nota sucinta de método.
As limitações são reconhecidas de antemão: a obra não pretende inferência causal fina para todos os contextos, mas a disponibilização de instrumentos de projeto e avaliação submetidos a exame técnico. Essa posição mantém a utilidade prática sem abandonar o rigor.
O leitor encontrará, portanto, um contrato editorial simples e exigente: definições claras, arquitetura auditável, métricas reprodutíveis e proteção de dados como condição de operação.
Gestores poderão formular metas e publicar resultados em agregados; pesquisadores terão referências para testar e estender indicadores e modelos; empreendedores contarão com um roteiro de implementação amparado por padrões abertos e documentação de versões.
A progressão entre capítulos preserva unidade de linguagem e densidade analítica, permitindo que teoria e prática caminhem juntas em favor de uma mobilidade urbana tecnicamente sólida, socialmente justa e metodologicamente transparente.


